Mercado imobiliário em 2022

Em um ano de eleições vamos entrar em um período de muita discussão. 

E aí, para onde vai o Brasil? Com altas taxas de juros, inflação como será o mercado imobiliário os próximos meses? 

Diariamente somos bombardeados por perguntas assim.

Entenda como esse momento da economia impacta no mercado imobiliário:

O Imóvel é um ativo real, ou seja, não está listado em bolsa de valores, portanto é o mais seguro em momentos de instabilidade, com volatilidade.

Com o tempo, a tendência do imóvel é valorizar mais do que a inflação, levando em consideração que o valor do imóvel sofre impacto direto da inflação pelo custo dos materiais de construção.

Vamos pensar assim: uma pessoa que vai vender uma casa, tem que como avaliação:  Preço do lote + o custo de construção = Custo total do imóvel.”

Em Brasília o nível de oferta de imóveis novos é baixíssimo, em média 5 mil imóveis novos à venda onde esse estoque se concentra basicamente no Noroeste e um pouco em Samambaia. Nossa capital está entre as 03 cidades capitais que mais cresce a população. Então temos um aumento da demanda por moradia todo ano, já a reposição de estoque de móveis não acontece na mesma velocidade e isso faz com que o nosso preço suba todo ano. 

O investidor com bastante recurso diversifica seus investimentos, investir em imóveis é preservar patrimônio e do seu do dinheiro.”

Taxa de juros mais alta é para segurar a inflação, quem compra imóvel na planta, provavelmente terá o INCC mais baixo nos próximos meses.

Historicamente temos a média do INCC (Índice Nacional de Custos da Construção) entre 6% e 7% a.a como referência. Esse índice apresentou 12% a.a dos últimos meses e é reflexo da inflação, que foi impulsionada pelo aumento de preço das ‘commodities’. As indústrias globais voltaram a produzir ao nível pré-pandemia e tem-se mais oferta de produtos. Como o mercado é cíclico, a tendencia é as taxas de juros e o INCC cair nos próximos. 

Para imóveis prontos, existem duas forças: a vendedora e compradora. 

Em algum momento uma delas estará mais forte. A demanda pela compra de imóvel estava muito alta nos últimos meses, e o dono de um imóvel recebia muitas propostas e várias vezes no mesmo dia, pois com as taxas de juros baixa, todo mundo estava financiando. Desde janeiro quando a taxa de juros começou a aumentar, a força compradora diminuiu, a demanda por imóveis caiu.

Em Brasília temos a vantagem do Banco BRB, que está financiando a taxas ainda muito baixas taxas muito parecidas a do ano passado inclusive, ajudando a segurar a demanda pela aquisição de imóveis. A Caixa econômica também é sempre também banco que é muito competitivo no crédito imobiliário.